quarta-feira, 6 de maio de 2009

Sobre as casas de Pablo Neruda

Se você gosta de ler os poemas de Pablo Neruda, também gostará de visitar suas casas espalhadas pelo Chile, se você não gosta de ler os poemas de Pablo Neruda, gostará de visitá-las também. Isso porque independente de Neruda, essas casas têm vida própria, não somente por sua singularidade arquitetônica mas também pelos objetos que agora ali moram.
As três residências, cada uma com um jeito muito peculiar, foram transformadas em museus, mas conservam sua identidade original, ou seja, são casas: com banheiro, quarto, sala, móveis e muitos objetos, muitos mesmo, em seu interior. O único lugar ao qual não se tem acesso é a cozinha, em nenhuma das três. Dizem que Neruda considerava a cozinha de uma casa seu lugar mais íntimo, mais privado e, como em vida não deixava seus convidados compartilharem desse espaço, não seria agora que se abriria tal concessão.
Conhecer cada uma das casas - sobre as quais ficamos sabendo já bem perto de nossa ida, por meio de uma leitura apressada no sítio da UOL - converteu-se numa experiência de encantamento. É impossível, passando por cada cômodo não imaginar o quão divertido deve ter sido viver ali... e dá vontade de ficar... quase proprietários da casa. Como seres vivos, as casas têm nomes: La Chascona, fica em Santiago; La Sebastiana, em Valparaíso e a terceira em Isla Negra.
Em outro post contaremos como foi passar por cada uma delas...

Um comentário:

  1. Viva aqueles que se permitem "experiências de encantamento"!

    Parabéns pelo blog.

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